Alterações do ciclo do sono podem ser sintomas de quadros como ansiedade, depressão, doenças clínicas, uso e abuso de substâncias ou efeitos adversos de medicações, mas também podem consistir em um diagnóstico próprio.
É o caso da insônia, que consiste na dificuldade de iniciar ou manter o sono com qualidade, podendo resultar em sonolência diurna, alterações de humor e desatenção. É necessária uma avaliação especializada para indicação correta de medidas para ajuste, que podem incluir o uso de medicações e estratégias psicoterápicas.
Alterações nos padrões alimentares podem causar graves impactos na saúde física e mental. Essas alterações podem se manifestar na quantidade, tipo ou ritmo alimentar. Elas podem ser sintomas de quadros como ansiedade, depressão e distúrbios metabólicos, mas também de transtornos como bulimia, anorexia, compulsão e outros.
É necessária a avaliação de um especialista para identificar a melhor forma de tratamento.
Ele é formado pela tríade Atenção, Impulsividade e Hiperatividade. O início é na infância, antes dos 12 anos, pode acompanhar o indivíduo até a idade adulta e ocorre com mais frequência em meninos. Nas meninas é mais comum o tipo desatento. Os sintomas predominantes são desatenção, hiperatividade ou do tipo misto.
O transtorno compromete as esfera acadêmica, social e familiar causando prejuízos evidentes. Na idade adulta, também atinge a área profissional.
Seu portador sente dificuldade em manter o foco atencional, se distraindo com estímulos externos. A impulsividade se manifesta no falar exageradamente, responder antes das pessoas concluírem o que estão falando, se intrometer na conversa dos outros e não saber esperar sua vez.
Já a hiperatividade se apresenta na dificuldade de ficar parado. Quando para em algum lugar, pode ficar se balançando, mexendo os pés ou sacudindo um objeto. Um exemplo claro é a necessidade de levantar para caminhar em meio a uma aula, com idas frequentes ao banheiro ou para tomar água.
O paciente diagnosticado com o transtorno não percebe que sua agitação gera perturbação nos ambientes, que não só o atrapalha, como também impacta seus colegas. Parecem estar sempre em movimento e preferem brincadeiras que sejam de correr, por exemplo.
As crianças com TOD costumam apresentar alterações comportamentais diante de figuras de autoridade, como os próprios pais, professores e pessoas que possam representá-los. Se opõem em coisas que podem ser uma simples ordem como “vá tomar banho”, ou “termine suas tarefas”. Diante de um confronto, coisas simples podem gerar uma crise de raiva, com agitação e agressividade.
São pouco tolerantes à frustração e também a serem contrariados. Costumam ser vingativos, ressentidos e desobedientes.
Crianças que apresentam alterações comportamentais costumam maltratar animais e parecem não ter empatia com o sofrimento alheio, mesmo de pessoas próximas. Costumam mentir, tentar manipular situações, se envolvem com pequenos furtos, situações repetidas e não assumem quando descobertos. Na adolescência, podem provocar vandalismo e depredações. Costumam mentir e parecem indiferentes às regras e limites. Podem fazer amizades, mas tem dificuldades em mantê-las. Podem apresentar comportamento provocativo e serem agressivos.
Esses quadros descritos acima compõem os Transtornos Disruptivos Comportamentais. A abordagem medicamentosa deve preferencialmente ser associada ao atendimento de outros profissionais, como psicólogo, terapeutas ocupacionais e psicopedagoga(os).
Também devemos esclarecer que, muitas vezes, os transtornos ocorrem associados, como um, dois ou mais transtornos.
É um transtorno mental caracterizado por sintomas psicóticos. Os mais comuns são alucinações, delírios e desorganização do pensamento. Entre os outros sintomas estão o isolamento social e o embotamento afetivo. Os sintomas geralmente manifestam-se de forma gradual, desde o início da idade adulta, e permanecem durante um longo período de tempo. As causas da esquizofrenia incluem fatores ambientais e genéticos. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos antipsicóticos, aconselhamento psiquiátrico e reabilitação social.
É uma doença caracterizada pela alternância entre períodos de depressão e períodos de mania ou hipomania. Durante o período de mania, a pessoa pode apresentar euforia, exaltação, grandiosidade ou humor irritável. Já durante as fases depressivas, a pessoa pode chorar, encarar a vida de forma negativa e isolar-se. É frequente também a automutilação O risco de suicídio entre as pessoas com a doença é elevado. O tratamento geralmente consiste em psicoterapia e medicamentos, como os estabilizadores de humor e antipsicóticos.
É um estado emocional perturbador e desconfortável de nervosismo e preocupação, Pode surgir subitamente, como no pânico, ou ao longo do tempo. Frequência cardíaca elevada, respiração rápida, sudorese e sensação de cansaço podem estar presentes.
A ansiedade pode ser normal e é um indicador de doença subjacente somente quando os sentimentos se tornam excessivos, obsessivos e interferirem na vida cotidiana. Sintomas ansiosos (e não os transtornos propriamente ditos) são freqüentes em outros transtornos psiquiátricos.
Entre os Transtornos de Ansiedade incluem-se: Transtorno do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social, Transtorno de Estresse Pós-Traumático e Transtorno de Ansiedade Generalizada.
Há diversos tipos de abordagens medicamentosas e psicoterápicas para o tratamento da ansiedade, sendo importante para isto a avaliação especializada.
É uma doença psiquiátrica que provoca sentimentos de tristeza e/ou perda de interesse em atividades que em momentos anteriores traziam prazer. É diferente de “ficar triste”, pois geralmente está associada a sentimentos de desesperança, baixa estima e culpa. Pode apresentar alterações no sono e no apetite. Além disso, condições médicas como problemas de tireóide podem apresentar sintomas de depressão.
Se não tratada efetivamente, a depressão pode levar até mesmo ao suicídio. Abordagens farmacológicas e psicoterápicas adequadas, indicadas por profissionais especializados, são importantes para o tratamento e um melhor prognóstico.
Obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes, vivenciados como intrusivos e indesejados. Compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais que um indivíduo sente-se obrigado a executar em resposta a uma obsessão.
Pessoas com Transtorno Obsessivo Compulsivo podem ter sintomas de obsessões, compulsões ou ambos. Esses sintomas podem interferir em todos os aspectos da vida, como trabalho, escola e relacionamentos pessoais.
O Transtorno Obsessivo Compulsivo é tipicamente tratado com medicação e psicoterapia, sendo importante a orientação de profissionais especializados.
“É tempo de ampliar seu conhecimento e aceitar que profissionais capacitados e com excelente formação em psiquiatria e psicologia podem cuidar bem de você e lhe ajudar a ter qualidade de vida.
Agende uma consulta com um profissional ou indique para quem precisa.
Desejamos fazer a diferença como espaço terapêutico.”